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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Revista Aprendiz. Edição nº 3 - Agosto 2000

Professores que ficam roucos com freqüência. Locutores de rádio que apesar de terem um timbre de voz adequado quase perdem o fôlego ao terminar de ler uma frase. Crianças que trocam letras e adultos que arrastam os erres. Esses são alguns exemplos de pessoas que precisam da ajuda de um fonoaudiólogo, profissional capaz de aplicar técnicas que auxiliem atores, professores, políticos, cantores, advogados e pessoas com problemas de fala a se expressar melhor.

Nas dublagens de filmes e comerciais, por exemplo, o fonoaudiólogo é requisitado para indicar o melhor timbre para cada pessoa representada.Esse é o ramo da fonoaudiologia conhecido como estético e onde surgem boas oportunidades de trabalho. Também desponta como promissor o setor de telemarketing, onde atuam pessoas que falam ao telefone muitas horas durante o dia. “A qualidade da produção oral hoje está muito valorizada”, diz a professora Alda Borges, chefe da pós-graduação em Fonoaudiologia da Unifesp. Já há fonoaudiólogos prestando consultoria para empresas do setor e o potencial de expansão é grande.

No entanto, setores mais tradicionais de atuação, como a Fonoaudiologia clínica, estão praticamente saturados, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. A tarefa do fonoaudiólogo nessa área é tratar de pessoas com gagueira, alterações na fala ou que trocam letras (v no lugar do f, por exemplo) e trabalhar com crianças portadoras de doenças congênitas, que atrapalham o desenvolvimento da audição. Também é função do fonoaudiólogo avaliar a capacidade auditiva de crianças e adultos, além de trabalhadores submetidos a ambientes de muito ruído. Com a ajuda de um médico, esse profissional pode prescrever aparelhos de surdez e ajustá-los aos pacientes. Essa é a área conhecida como audiologia. O profissional que gostar de informática pode unir a lingüística à fonoaudiologia – um segmento ainda pouco explorado – para criar softwares capazes de ajudar usuários que tiveram paralisia ou traumatismo craniano.

O fonoaudiólogo acrescenta ao trabalho curativo o de prevenção ou de detecção precoce de problemas. O ponto de partida é o estudo da linguagem oral e escrita de crianças, por meio de programas de aprendizagem e de correção adequada, com a ajuda de professores e pais. Em fábricas, ele pode ajudar a elaborar projetos preventivos de distúrbios e sugerir ações para reduzir o impacto do problema.

Grande parte dos profissionais dessa área trabalha em consultório próprio, tendência que deve permanecer, em virtude do aumento de convênios médicos que já se dispõem a cobrir o tratamento, tornando a Fonoaudiologia mais acessível para a maioria da população. Quem prefere trabalhar com carteira assinada terá como empregadores clínicas, hospitais, centros de reabilitação, empresas e escolas. A carreira acadêmica é uma possibilidade, mas exige pelo menos o mestrado. As oportunidades estão dispersas nas instituições públicas e na rede privada de ensino superior. Na Unifesp, o curso está ligado à área de saúde e, por isso, o primeiro ano é feito junto com as turmas de medicina. Em outras faculdades, Fonoaudiologia pertence à área de educação ou psicologia. O currículo inclui matérias como anatomia, bioquímica, psicologia, fonologia, lingüística, neurologia da audição etc.

Há estágio obrigatório no último ano, quando o aluno opta por uma das áreas de especialização: fonoaudiologia clínica, educacional, estética ou audiolgia. No início da carreira, os salários giram em torno de seis mínimos.

Duração média do curso: quatro anos

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www.fonofateci@bol.com.br

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Valorização e ética na profissão

Quando meu professor de sociologia me deu o texto de Antônio Laranjeiras de Salvador na Bahia que falava sobre esta questão de valorização e ética na profissão, ao lê-lo em sala de aula não conseguia desenvolver nessa problemática uma analise critica, só simplesmente concordei com o que o texto explanava.
Minha opinião era a mesma da do autor, não me via separada do seu pensamento, da sua opinião. Na sala de aula, fomos do dia da entrega do texto, estimulados a refletir por si só, explorar nossas mentes sedentas de indagações sobre a nossa futura profissão,bem no final do semestre, como se precisássemos vencer a tendência cômoda de aceitar a opinião dos outros, e isso buliu muito comigo.
Mas agora, sentada dentro do meu carro, e lendo o texto, enquanto meu esposo faz alguns pagamentos, comecei a refletir sobre a questão, e ao perceber a minha atual localização, em minha mente, surgiram um turbilhão de pensamentos.
Estou em um estacionamento de um banco, entre as avenidas Santos Dumont com Desembargador Moreira, aqui mesmo em Fortaleza no Ceará. E este banco é um dos que estão localizados no meu dos arredores desta famosa “encruzilhada da morte da ética empresarial, onde se encontram aqui os principais bancos, escritórios e empreendimentos empresariais do Brasil”. Parece irônico, pois enquanto meu esposo vai a estes bancos, enfrentar inúmeras filas para cumprir seu papel de cidadão ético na honestidade de firmar seus pagamentos em dia, eu aqui pela primeira vez analiso esta questão no meio dela.
Estou no primeiro semestre de fonoaudiologia, mas já estudo a ética profissional, bioética e ética na ária da saúde, onde com certezas terei que me fazer valorizar com a ética que eu mesma ou o meio que me vou incluir irei encontrar, ou melhor como diriam algumas religiões, encarnar tais códigos de ética, escritos por sei lá quem: empresários das árias da saúde ou profissionais éticos fidedignos de tais funções por outros imposto?
Será que não há interesses dessas camadas reguladoras da ética do Ser humano, (enquadrado por natureza tendenciosa ser antiético por querer se sobressair ou sobreviver a sua desvalorização profissional, principalmente na ária da saúde, causada pelo caos retratado jornalisticamente todos os dias nos noticiários), avaliarem melhor esta questão?
Vemos médicos, enfermeiros e funcionários de hospitais em greve, por melhores salários ou então o que é pior, por pagamentos de salários atrasados. Os mesmos profissionais que para atuarem em tais cargos precisão obterem uma prolongada preparação e especialização em seu campo de trabalho.
Mas será que não é antiético deixar pacientes, que deveriam ser chamados de clientes pois pagam por este serviço, esperarem aos montes nos corredores ou em filas nos hospitais? Ah! é sim.
Mas será éticos os donos dos hospitais ou governantes do setor de saúde pública atrasarem os salários destes profissionais? Ah! não é não, eles não tem códigos de éticas.
Agora falando sem ironias, sei bem o que quis dizer o texto de Antônio Laranjeiras, só que onde eu estou no momento e com a visão crítica que agora tenho ao olhar para os “donos do tutu brasileiro”, vejo o que eu quero dizer.
A ética pode ser de três maneiras incumbidas ao homem realizar:
1ª O Ser nasce para ser ético, justo e consciente de seus atos.
2ª O Ser é incumbido de códigos de ética para serem éticos, justos e conscientes.
3ª O homem pode utilizar-se da ética imposta aos Seres, para obter proveito próprio e crescimento financeiro, econômico, político e social em seu nome ou em nome do país.
Para mim, agora que entendo esta problemática sobre a ética profissional, vejo que a verdadeira ética nasce de dentro, do Ser, não é algo imposto em códigos. É importante vê-la funcionar para que as pessoas se sintam seguras e protegidas contra atos antiéticos de muitos profissionais ainda instintivos e sem um freio codificado para mecanizá-los, os tornando Seres éticos que estejam de comum acordo com as exigências do mercado consumidor e de seus direitos criados para protegê-los.
Concluindo então, é do interesse da sociedade e do mercado de trabalho que essas profissões sejam manipuladas por associações respectivamente de acordo com o que o Estado se espera delas: criar códigos e normas éticas que possam desclassificar o profissional que está fora dos padrões estabelecidos por elas.
E citando uma frase encontrada no texto, poderemos nos perguntar o porque de tudo isso: “normas éticas que são inclusive mais rigorosas e restritas do que os próprios dispositivos legais”. Porque em?
Foi dada a minha turma a missão de analisar o tema em questão e um tópico especial do texto. Não tive dúvidas em explorá-lo em todas as minhas palavras aqui expostas e lanço então uma indagação que fica em mim: para que se exigir dos profissionais um alto grau de conhecimento sistemático e generalizado com uma preparação prolongada em seu campo de atuação, se tudo isto não é o bastante para motivar seus futuros patrões a serem éticos o bastante para “valorizar” tamanha competência?
A ética nasceu em mim e o mundo está preparado para valorizar a de outros colegas sem explorá-los profissionalmente na sua honestidade para com essas questões éticas? Mesmo assim, recebendo um sim ou um não, serei uma fonoaudióloga humanista e altruísta por vocação.


Adriana Araújo Castello Branco S. Jorge
07 de novembro de 2008

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA É NA FATECI

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AÇÃO SOCIAL EM HOMENAGEM AO 1º ANO DE FONOAUDIOLOGIA NA FATECI

Dia 4 de agosto em Fortaleza será realizada uma ação social na FATECI - Faculdade de Tecnologia Intensiva, no centro da cidade, em parceria com o HEMOCE (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará) e os Facilitadores do Ser (Um grupo de estudos formados por profissionais e estudantes das áreas de saúde e educação).
Uma ótima oportunidade para a sociedade ter acesso a triagens fonoaudiologicas, exames, palestras de prevenção e saúde, etc. O ônibus do HEMOCE também marcará presença no local e estaremos iniciando uma grande campanha solidária em favor da união e da valorização dos profissionais das áreas de saúde e de educação.
No dia da ação, os facilitadores estarão promovendo palestras diversas, como de inclusão social, cuidados com a voz, higiene de alimentos para o seu dia-a-dia com o Inspetor Saúde (Claudio lima, Engenheiro de Alimentos do Instituto CENTEC, Esp Alimentos e Saúde Pública, Msc Tecnologia de Alimentos, Consultor da Célula de Segurança Alimentar e Nutricional da STDS-Ceará, Colunista do Jornal O Povo (Caderno Ciência & Saúde e apresentador todas as quintas-feiras a partir das 10:45h como INSPETOR SAÚDE no programa Na Boca do Povo - TV Jangadeiro - SBT Ceará, etc.
Tudo em homenagem ao 1º ano de fonoaudiologia na FATECI, uma vitória de todos nós.

17º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia em Salvador

17º Congresso Brasileiro de FonoaudiologiaSalvador – 21 a 24 de Outubro - Tema Fonoaudiologia: Conhecimento e IntegraçãoO Pacote Inclui:* 03 diárias no Hotel Pituba Plaza;* 03 cafés da manhã;* Transporte em ônibus de luxo c/ar, TV, frigobar e WC;* Tour em Salvador;* Traslados e By Nights;* Kit Viagens Usina7;* Guia; * Equipe de coordenação Usina7.Investimento:*Apto TPL = R$ 487,00 a vista ou ENTRADA + 9 de R$ 53,00Apto DBL = R$ 515,00 a vista ou ENTRADA + 9 de R$ 56,00* Inscrição não inclusa - Valor por pessoaSaída: 20/Out às 10hsChegada: 25/Out às 22hs
Contatos:85 3086-4747 85 8808-2610 (Fernando)
85 8883-6636 (Assis)
MSN: msn@usina7.com.br