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terça-feira, 7 de abril de 2009

A MÃO QUE BALANÇA O BERÇO

A MÃO QUE BALANÇA O BERÇO
Questões éticas sobre o filme


Inicialmente desejo falar que este filme vem recheado com questões a serem discutidas sobre a ética: médica, social e profissional. Temos vários exemplos, tanto com relação à ética no cumprimento de seus deveres, quanto na questão antiética.

Irei relatá-las agora e veremos o quanto há de riquezas de detalhes neste filme e como podemos verificar a atuação dos atores nessas questões.

Interpreto o modo que foi demonstrado pela a protagonista que estava grávida, no qual não me recordo o nome, um sentimento não muito ético, quando a mesma vai ao médico no qual teve sua 1ª filha para ter uma 2ª opinião sobre sua gravidez e esse ainda o recebe p/ tal objetivo profissional sem questionar.

Dentro da mesma cena, vimos ainda, onde podem chegar alguns impulsos maníacos mal resolvidos dentro da ética profissional médica, me refiro à ação do médico obstetra que não contendo esses impulsos se deixa levar por eles e comete uma ação antiética sórdida que é o abuso sexual de sua cliente.

Bem anterior ao abuso, vimos a retirada da enfermeira da sala onde está havendo tal procedimento, postura esta não recomendada também. Seja pelo Medico que deu a ordem para a retirada, quanto para a mesma que o atendeu sem questionar ou solicitar uma substituta para acompanhamento daquela cliente ali indefesa a esse tipo de situação, faltou-lhes uma postura ética neste momento.

Vejo que as pessoas não estão muito acostumadas a questionar os porquês de certas ações antiéticas bem óbvias em sua profissão, seja por medo de perder o emprego, ou por uma questão de autoridade entre os cargos de menor e maior reconhecimento profissional, como vimos aqui o exemplo.

Observamos o medo, a vergonha, a dúvida da moça em reconhecer sua própria situação, primeiro seus direitos e depois seus deveres para com a denuncia do ocorrido em meio a ações antiéticas realizadas em um consultório obstétrico.

Nesta cena também tenho que relatar a posição do marido dela, uma posição ética, que mesmo com tamanha raiva e revolta vê a importância da denuncia naquela hora, pensando nas futuras ações do medico e no sofrimento das próximas vítimas que estariam evitando com apenas uma denuncia.

Temos então o suicídio do médico após a divulgação na imprensa do seu erro, a fuga e novamente a vergonha de enfrentar e admitir que errou diante dos colegas, amigos e familiares, pagando assim por atos abusivos feitos por ele mesmo. Aqui vimos uma postura derrotista e covarde, não teve a ética de assumir sua fraqueza doentia.

Conseqüentemente, após este ato covarde de suicídio, temos o desenrolar de acontecimentos que causaram uma depressão traumática na esposa do médico e um importante detalhe, ela também estava grávida.

Vimos cenas que justificariam futuras ações de caráter obsessivo. Novamente temos aí a vergonha, o medo e agora sentimentos de perda, de solidão, de tristeza, de desespero, de raiva, de orgulho e de um desejo obsessivo de vingança., tudo sem ética alguma, tudo sem respeito pelo próximo, respeito ao tempo e a saúde de uma grávida, não respeitando, por exemplo, a tristeza e o luto vestido pela morte do marido e do filho, enterrando assim sonhos e planos. Acontecimentos impensados podem levar a atos incontroláveis quando não existe a ética condicionada a agir em meio ao desespero.

Veremos no desenrolar desse filme, cenas, onde encontramos o nascimento de suas causas. Irei então agora citar apenas tópicos em forma de questionamentos, onde a “ética” será envolvida em meio aos dramas e os conflitos gerados pela “falta dela”.
· Seria ético da parte da antagonista, a vilã do filme, mesmo com tamanha dor da perda, tramar contra uma família como forma de substituir sua dor?
· Seria ético por parte da família passar por cima de uma prestação de serviços domésticos anteriormente contratados para lhes arrumar uma babá, aceitando a oferta de trabalho de uma moça encontrada na rua que se diz indicada por terceiros não conhecidos, quebrando assim certas normas contratuais?
· Seria ético agir por impulso, ofendendo ao próximo, como foi o caso onde a protagonista, por duas vezes, julga amigos de confiança, tendo apenas dúvidas que a levaram a encontrar supostas provas em meio a um amontoado de confusões mentais sem muitas representações?
· Não seria ético primeiro por parte dela, perguntar antes, investigar a fundo e mesmo assim, se descoberto fosse, agir com cautela e sem escândalos?
· Será que as ações de intromissão da vilã na vida pessoal daquela família não teriam sido evitadas, se a própria vida pessoal do casal não tivesse ficado tão exposta a sugestões e conselhos quanto a questões de ética pessoal do casal, confidências entre patrão e empregado. Não deveria haver uma troca de confiança entre o casal e menos confiança quando se trata , no exemplo, do profissional entrar muito no pessoal, no particular dos patrões?
· Como seria maravilhoso se todos fossem que nem o moço com necessidades especiais, que mesmo humilhado em seu orgulho, não se sente nessa posição e luta para ajudar os amigos numa prova viva de que existe um sentimento ético de proteção, amizade, respeito e amor pelo Ser que o acolheu, antes do ocorrido ter quebrado a confiança de um ato, também ético, de acolher alguém com dificuldades especiais, respeitando seus limites, como era o caso.

Para encerrar essa questão, é importante não abrir mão de outra, que vem a ser o amor, a união, o respeito em primeiro lugar entre membros de uma mesma família. No filme vimos uma cena de sábia inocência, de proteção à vida, ao ser vivo, ao irmão, ao amigo, ao marido e à esposa, vimos então a lição que tudo isso deixa no final, que não é a busca da vingança ou da insanidade da antagonista do filme que atraem os nossos olhares ansiosos por justiça, pois só há justiça quando a ética de todos é respeitada, mas sim a luta de uma família tentando manter-se firme em seus princípios éticos apesar de tanto desespero.

Essa é a minha visão sobre as questões éticas mostradas no filme “A mão que balança o berço”, apresentado na aula de Ética da Profª Rosana Iorio no curso de Fonoaudiologia da Fateci.

Confirmem ou descordem do meu ponto de vista, mas não deixem de assistir ao filme e refletir sobre sua conduta social e sua forma de “ver o mundo e as pessoas que os cercam”.


Adriana Araújo C. B. S. Jorge
Aluna do 2º semestre - Manhã

PROBLEMÁTICA TRABALHISTA NAS ÁREAS DOS FONOAUDIÓLOGOS

Trago aqui a seguinte problemática em discussão: Se existem tantas áreas para o fonoaudiólogo no Ceará, porque tantos dizem ter dificuldade em encontrar trabalho?
Na minha concepção o que falta a esses profissionais é uma virtude inserida na personalidade de poucos, o empreendedorismo.
Alguém assim nasce com uma facilidade maior de se engajar naquilo que verdadeiramente gosta ou ainda aprende com as experiências da vida, observar algo e transformá-lo numa oportunidade de crescimento e ganho.
E o que se vê muito por aí são estudantes escolhendo a fonoaudiologia não mais por amor a esta, mas porque lhe viria bem a calhar, ou seja, é mais barata que a medicina, odontologia, enfermagem, tem muitas oportunidades de emprego, pode-se abrir um consultório particular, ser seu próprio patrão, por gostar ou já trabalhar na área da saúde, por gostar ou já trabalhar na área da educação, porque um amigo lhe indicou ou o que é pior, porque acha bonito verti-se de branco.
Ser um fonoaudiólogo venha ser não apenas um profissional da voz, alguém da área de saúde ou da educação, um sujeito com amplo conhecimento em anatomia e fisiologia humana, mas também um aprendiz investigativo do “Ser”, aquele que ama pesquisar, estudar, avaliar, observar, se tornando um facilitador deste Ser que deseja ser entendido e ajudado em suas dificuldades de expressão ou fisiológicas.
O homem é um ser que nasce com um potencial a ser explorado e aquele que facilita este encontro consigo mesmo, se torna um elo de ligação entre ele e o mundo, através da comunicação. E esse é o verdadeiro fonoaudiólogo, para esse não há limites para suas conquistas, não há dificuldades que o façam desistir.

Adriana Araújo C. B. S. Jorge
Aluna da 1ª turma de Fono da Fateci
17/02/2009

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA É NA FATECI

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AÇÃO SOCIAL EM HOMENAGEM AO 1º ANO DE FONOAUDIOLOGIA NA FATECI

Dia 4 de agosto em Fortaleza será realizada uma ação social na FATECI - Faculdade de Tecnologia Intensiva, no centro da cidade, em parceria com o HEMOCE (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará) e os Facilitadores do Ser (Um grupo de estudos formados por profissionais e estudantes das áreas de saúde e educação).
Uma ótima oportunidade para a sociedade ter acesso a triagens fonoaudiologicas, exames, palestras de prevenção e saúde, etc. O ônibus do HEMOCE também marcará presença no local e estaremos iniciando uma grande campanha solidária em favor da união e da valorização dos profissionais das áreas de saúde e de educação.
No dia da ação, os facilitadores estarão promovendo palestras diversas, como de inclusão social, cuidados com a voz, higiene de alimentos para o seu dia-a-dia com o Inspetor Saúde (Claudio lima, Engenheiro de Alimentos do Instituto CENTEC, Esp Alimentos e Saúde Pública, Msc Tecnologia de Alimentos, Consultor da Célula de Segurança Alimentar e Nutricional da STDS-Ceará, Colunista do Jornal O Povo (Caderno Ciência & Saúde e apresentador todas as quintas-feiras a partir das 10:45h como INSPETOR SAÚDE no programa Na Boca do Povo - TV Jangadeiro - SBT Ceará, etc.
Tudo em homenagem ao 1º ano de fonoaudiologia na FATECI, uma vitória de todos nós.

17º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia em Salvador

17º Congresso Brasileiro de FonoaudiologiaSalvador – 21 a 24 de Outubro - Tema Fonoaudiologia: Conhecimento e IntegraçãoO Pacote Inclui:* 03 diárias no Hotel Pituba Plaza;* 03 cafés da manhã;* Transporte em ônibus de luxo c/ar, TV, frigobar e WC;* Tour em Salvador;* Traslados e By Nights;* Kit Viagens Usina7;* Guia; * Equipe de coordenação Usina7.Investimento:*Apto TPL = R$ 487,00 a vista ou ENTRADA + 9 de R$ 53,00Apto DBL = R$ 515,00 a vista ou ENTRADA + 9 de R$ 56,00* Inscrição não inclusa - Valor por pessoaSaída: 20/Out às 10hsChegada: 25/Out às 22hs
Contatos:85 3086-4747 85 8808-2610 (Fernando)
85 8883-6636 (Assis)
MSN: msn@usina7.com.br